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Mostrando postagens de junho, 2013

Kanhaiya Kumari: O menino, a mãe e a lua

Um menino chamado Kanhaiya Kumari nasceu dentro de uma prisão e foi entregue pela mãe às autoridades, cresceu em orfanatos. Andava sozinho, era um menino de poucas palavras e olhos tristes. De três em três meses era levado até a cadeia  e lá tinha alguns rápidos minutos com sua mãe. Passava tão rápido, ele mal conseguia ter tempo para abraçar-lhe e contar todos os detalhes de sua vida. O menino vivia imerso em pensamentos, em sonhos. Em meio aos sonhos infantis estava lá o desejo desesperado de tê-la por perto. A cada visita à mãe voltava com o rosto marcado pela tristeza e o nó prendendo-lhe a garganta. Quando ainda não passava de um menino,  demorava a pegar no sono a noite, assustado com os monstros. "Como vou me proteger sozinho do bicho papão?", se perguntava às lágrimas. Nessa horas insones ele abria a janela e deixava a reconfortante luz do luar iluminar seu rosto. Passava horas admirando a lua até finalmente cair no sono.  Uma noite,  Kanhaiya não conseguia dormi

Rodrigo

Você surgiu de repente como um anjo vindo dos céus e quando percebi já era amor. Você me conquistou com algumas palavras doces e esse seu jeito completamente apaixonante. Quando abriu esse sorriso que é o mais lindo que já vi, eu já era sua.  Implicante, irritante, chato, teimoso e fazedor de cócegas, ainda assim perfeito para mim. Como não te amar? Como não te desejar? Impossível para mim não te querer. Cá estou eu hoje, não só comemorando o seu aniversário como também agradecendo por você ter nascido e  por dentre todas as opções que poderia ter, fez de mim uma escolha. Eu o amo. Simples e fácil assim, quase sem querer, mais que bem querer... É amor. Desejo a ti muitas felicidades e todas essas baboseiras que todos que amam acabam sempre por desejar. Que você tenha muita saúde e que alcance todos os seus objetivos. E quanto a mim? Estarei aqui seja para te ajudar ou apenas para ficar te olhando e babando por ti. Tudo o que quero é que você seja feliz, e eu ficarei ao seu lad

Revolta da Salada: O Despertar do Gigante

Um aumento no preço da passagem de ônibus em São Paulo cria revolta e indignação na população que por sua vez resolve tomar as ruas em protesto. Aí você pergunta: "Oras, tudo isso por causa de 20 centavos?" Não, não é tudo por causa dos 20 centavos, devo informar-lhe. O Brasil é um país com um elevado índice de corrupção, é uma pátria doente e muitas são suas moléstias. Um país com desigualdades, com descaso para com o cidadão, um país em que as diferenças sociais gritam. A população cansou da inércia, cansou de ser tratada a pão e circo e se uniu em uma luta que é de todos. Os políticos não entendem, os grandes empresários também não, até alguns "jornalistas"  que deveriam defender o direito à liberdade de expressão e à luta social brasileira acabaram ali perdidos, sem entenderem o porquê, pobre Arnaldo Jabor.  Nos jornais as manchetes falavam de vândalos e de revolta sem causa. Opa, revolta sem causa? Com todos os problemas que existem nesse país acho e

Amor

Hoje é o dia mais clichê do ano e mesmo assim é um dos mais belos. Mesmo com tantas declarações forçadas, flores artificiais e canções de amor ecoando pelas ruas amontoadas de casais atrás de um bom restaurante ou de um presente caro para o par, há aquele bilhete escrito com uma caneta qualquer em um pedaço de papel de pão no qual se lê um "Eu te amo" meio tímido rabiscado no canto, p orém trazendo ali toda a verdade de um coração apaixonado. De todas as cafonices o amor é a minha preferida ♥ (Luíza Gallagher)

Dia dos Namorados

Dia dos namorados, a data mais clichê do calendário. Filas em restaurantes, casais pra todo lado se declarando, flores, chocolate, propagandas disputando a atenção dos enamorados, e tudo pra que? Para se declarar, para se ficar junto, para provar o amor. Esses clichês maravilhosos de quem ama. Passeio de mãos dadas na rua, abraço apertado, declarações ao pé do ouvido, dormir juntinhos… O “Eu te amo” quando menos se espera, um carinho depois de um dia puxado, um sorriso compartilhado… Ah, dia dos namorados… O casal trocando carícias, o perfume dos dois se misturando, os olhares… Essas pequenas coisas cotidianas, simples detalhes sussurrados que fazem a alegria dos apaixonados e que nessa data são gritados aos quatro ventos. Quer saber? Pra quem se ama o dia dos namorados é todo dia, é todo o tempo em que se está ali com aquela pessoa na mente, é todo o abraço, todo beijo. É cada batida do coração que acelera só de pensar no amado, é cada respiração ofegante próxima ao pescoço dele

Banco da Praça

  Tomás aproximou-se devagarinho daquela menina sentada ali distraidamente no banco da praça. Por um segundo pareceu que ele lhe pregaria um susto, mas no lugar disso impostou a voz e disse com pompa: -Oras, a senhorita sentada aqui tão solitária, por acaso espera por alguém?   Recuperando-se do breve susto a moça empina o nariz e responde afetada: -Sim, espero o meu namorado!   Tomás a encara e então diz: -Mas que namorado deixaria tão bela dama sozinha a sua espera?   A moça com tom levemente irritado responde: -Por ele eu não me incomodaria de esperar por toda a minha vida. Eu o amo e ele é o meu príncipe.   O rapaz lança-lhe um sorriso meio torto e desdenha: -Um príncipe? Ele é tão especial assim?   A garota com ar apaixonado divaga: -Sim, com certeza é. Ele é como um sonho bom. Com ele sinto que posso ser feliz de verdade, eu o amo.   O rapaz então abre um sorriso sedutor e diz: -Nossa, vejo que gosta realmente dele... Posso saber qual o nome dess

Denna, a fugitiva

Você é saudade,  Toda feito de solidão e ausência. Menina que para longe corre Mulher feita de fumaça que se desfaz em um piscar de olhos Tento me mover de forma silenciosa, penso no que dizer Tenho medo de afugentá-la sem querer Seus olhos brilham na luz dos meus Sua pele cintila com a luz exata Seu cheiro doce toma minha alma e arrebata meu coração Bela, és a mais bela que já vi Arisca e desconfiada se aproxima pelos cantos Seu olhar de repente fica como o de um cervo assustado Sua respiração acelera Sinto o pânico me tomar Estendo a mão para tentar segurar-lhe Já é tarde Partiste mais uma vez Você sempre se vai Fico aqui parado com a tão conhecida dor da sua falta Com o tão familiar desespero que me domina a cada partida Você é amor Toda feita de beleza e acalento Você é dor Toda feita de vazio e tristeza Você é saudade Toda feita de solidão e ausência (Luíza Gallagher)

Dia Mundial da Saudade, Seu Dia

"Tudo me faz lembrar você e eu já não tenho pra onde correr." Em algum lugar ao longe o galo canta, ouço pessoas passando na rua, o dia amanhece e eu aqui deitada na cama me agarrando a memórias empoeiradas. O tiquetaquear aflito do relógio não permitiu que eu adormecesse. Mais uma noite em claro vendo o tempo passar sem você.  Levanto trôpega, mas decidida a seguir em frente. Vou escovar os dentes e sinto falta da sua escova ali ao lado fazendo par com a minha. Visto o meu vestido, aquele mesmo que usei em nosso passeio no parque em algum lugar no passado. Ao passar pela sala desvio por instinto do lugar em que costumavam ficar jogados seus sapatos. Me preparo para reclamar da louça suja, mas encontro a pia vazia, vazia como meu coração. Abro a geladeira e ali está seu suco favorito intacto, você não está aqui para tomá-lo. No carro ainda sinto seu perfume. Ligo o rádio, óh não! A nossa música. Todos os meus dias são assim, busco migalhas de você por onde quer

Quem disse que homem não pode ser feminista?

O ativista digital Samuel Farias explica como entrou nessa luta Um homem que luta pelos direitos das mulheres parece algo inimaginável, mas assim é Samuel Farias, de 28 anos, um ativista digital feminista. Ele apresenta um olhar diferente sobre esse movimento tão criticado, principalmente por parte dos homens que não concordam com esses ideais. Samuel vai na contra mão e apoia ativamente a causa. No blog e no perfil do   Facebook   dele pipocam textos críticos, de sua autoria ou não, sobre o   sexismo   e o papel da mulher na sociedade atual. A indignação contra o machismo   e a luta pela igualdade já lhe rederam muita dor de cabeça e discussões, mas nada disso desanimou Samuel a seguir adiante em seus ideais. “Desde sempre me interesso por esse assunto. Moro no Rio de Janeiro, lugar conhecido por praias e belas mulheres, e essa obsessão pelo corpo perfeito, essa vulgarização estética da mulher me motivou a ajudá-las nessa luta. Não sou um homem defendendo mulheres, sou