Pular para o conteúdo principal

Claude



Eu, que já vivi tanto,
já vi  um pouco de tudo
já fui pra todo o canto
viajei por todo o mundo.

Eu que não olhava preços,
que colecionava amigos,
nunca sofri tropeços.

Agora quem diria,
tudo mudou
até conto moeda para a padaria.

Me olho no espelho
e não me reconheço
os cabelos esbranquecidos
os olhos opacos
e no rosto,
marcas do tempo...

O tempo...
sempre ele...
cruel, voraz
destruidor de sonhos, amores,
juventude...

Muitos amigos já se foram
hoje, apenas me restam lembranças.
Histórias contadas por um
velho solitário.

A pior parte de envelhecer,
é ver quem se ama morrer,


(Luíza Gallagher)

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Entre

Entre matar ou morrer escolhi fugir, Não sou tão mau para matar Não sou tão bom para morrer. Entre o inferno e o paraíso escolhi o purgatório, Não sou tão cruel para sujar de sangue minhas mãos Não sou tão santo para em sacrifício abdicar minha vida. Entre ela e você escolhi a solidão, Não sei decidir, nunca soube Não sei como ficar, muito menos como ir Entre o herói e o vilão, Me fiz o covarde. (Luíza Gallagher)

Vem para o mar

Vem para o mar menina mergulha tuas tristezas deixa o sal grudar na pele as ondas ão de levar os maus pensamentos. Vem menina, entra no mar abraça essa saudade deixa transbordar do peito essa angústia. Vem para a água menina vem que ela lava leva embora as mágoas afoga os pesadelos. Vem menina, vem para o mar é verão é tempo de (a)mar. (Luíza Gallagher)

Árvore do Amor