Anna não gostava de ficar no escuro quando pequena. Depois que cresceu notou o quão tolo era esse medo. No escuro ela fica despercebida, escondida, segura. O breu acalenta e protege.
Hoje, o que a menina teme é a luz. Exposta, desprotegida, revelada, desolada. Sem máscaras, a realidade desnuda.
(Luíza Gallagher)
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