Pular para o conteúdo principal

Carta de Amor

"É por vossa mercê que eu me ardo de amores!" 

Assim o cavalheiro apaixonado se declarou por carta à sua dama. Ela emocionada guardou com zelo em um lugar onde ninguém acharia aquela prova de um amor proibido. 
Uma jovem noviça apaixonada. Um pecado para a sociedade da época. O amor seria mesmo um pecado? Munido de uma pluma e belas palavras o galante rapaz se faz poeta e sua amada uma musa inspiradora. Correspondências trocadas e um belo sentimento, na época em que cartas de amor não eram apenas um clichê. 
Mais de 300 anos se passaram, mas o amor do cavalheiro continuou ali documentado. A carta sobreviveu ao tempo e sua declaração ao mundo foi revelada, emocionando uma geração que não mais no puro amor acreditava. 

(Luíza Gallagher)



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Omar Borkan al-Gala

Desde a infância lhe diziam o quão belo era, na juventude era o orgulho da mãe e a perdição das donzelas. Despertava a luxúria por onde passava, chamava a atenção e atraia a mais virtuosa das mulheres. Possuía aqueles olhos sabe? Aqueles que arrastam qualquer anjo para o inferno. Com um sorriso derretia as calotas polares. Ele traz o pecado, despe mulheres com um simples gesto, é seguido por olhares desejosos onde quer que passe. Porém a beleza tem o seu preço. Assim como Dorian Gray, ele há de descobrir a cruel desvantagem. A inveja o ronda. "Mas como ele pode seduzir a minha mulher dessa forma?" se indignarão alguns. "Ele é um demônio!" exclamarão outros. "É um risco para as mulheres" dirão os tabloides. Exilado ele será para manter a boa e casta integridade das santas mulheres. Para que as donzelas não caiam em tentação o belo jovem deverá ser deportado. Assim, os menos agraciados pela natureza não terão como concorrente um homem de beleza inum...

Vem para o mar

Vem para o mar menina mergulha tuas tristezas deixa o sal grudar na pele as ondas ão de levar os maus pensamentos. Vem menina, entra no mar abraça essa saudade deixa transbordar do peito essa angústia. Vem para a água menina vem que ela lava leva embora as mágoas afoga os pesadelos. Vem menina, vem para o mar é verão é tempo de (a)mar. (Luíza Gallagher)

Entre

Entre matar ou morrer escolhi fugir, Não sou tão mau para matar Não sou tão bom para morrer. Entre o inferno e o paraíso escolhi o purgatório, Não sou tão cruel para sujar de sangue minhas mãos Não sou tão santo para em sacrifício abdicar minha vida. Entre ela e você escolhi a solidão, Não sei decidir, nunca soube Não sei como ficar, muito menos como ir Entre o herói e o vilão, Me fiz o covarde. (Luíza Gallagher)