Dia dos namorados, a data mais clichê do calendário. Filas em restaurantes, casais pra todo lado se declarando, flores, chocolate, propagandas disputando a atenção dos enamorados, e tudo pra que? Para se declarar, para se ficar junto, para provar o amor. Esses clichês maravilhosos de quem ama. Passeio de mãos dadas na rua, abraço apertado, declarações ao pé do ouvido, dormir juntinhos… O “Eu te amo” quando menos se espera, um carinho depois de um dia puxado, um sorriso compartilhado… Ah, dia dos namorados… O casal trocando carícias, o perfume dos dois se misturando, os olhares… Essas pequenas coisas cotidianas, simples detalhes sussurrados que fazem a alegria dos apaixonados e que nessa data são gritados aos quatro ventos. Quer saber? Pra quem se ama o dia dos namorados é todo dia, é todo o tempo em que se está ali com aquela pessoa na mente, é todo o abraço, todo beijo. É cada batida do coração que acelera só de pensar no amado, é cada respiração ofegante próxima ao pescoço dele. Dia dos namorados dura desde o primeiro segundo em que os olhos brilham até a opacidade tomar conta do olhar e o coração já frio não mais conseguir amar.
(Luíza Gallagher)
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