E quando a cabeça está muito cheia, qualquer válvula de escape é bem aceita: caderno, parede, papel de pão, uma folha rasgada, um jornal ao lado ou a palma da mão.
As palavras ganham formas, as idéias antes turvas e confusas se transformam.
A tinta da caneta se esvai rapidamente, porém ao encher o papel com idéias, o escritor alivia um pouco a própria mente.
Os rabiscos feitos de forma frenética e desconexa, às vezes incompreensíveis, ilustram a confusão e a dor de quem escreve. Sensíveis aos amores e desamores, a guerra e a paz, assim fazem de uma tormenta de emoções um emaranhado de boas reflexões.
(Luíza Gallagher)
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