Pular para o conteúdo principal

Duas perdas


Últimas homenagens à Hugo Chávez

Essa última semana foi marcada por perdas. De um lado uma nação chorava a morte de seu líder, do outro, fãs choravam a morte de seu ídolo. Hugo Chávez, um revolucionário, um ditador, um líder, um homem amado e odiado por muitos acabou perdendo a sua última batalha, faleceu decorrente a um câncer, o qual lutou durante tempos. Chávez morreu, porém a Venezuela não está desamparada o "Chavismo" parece permanecer. Um povo fiel aos ideais de seu comandante tomou as ruas para prestar as últimas homenagens. Muitas lágrimas e gritos saudosos. 
Enquanto isso no Brasil, Alexandre Magno Abrão, ou melhor, Chorão foi encontrado morto em seu apartamento pegando a todos os fãs de surpresa. Era ainda de madrugada quando a notícia se espalhou e rapidamente as redes sociais foram tomadas por manifestações de luto. Um ídolo, um Bad Boy, um louco, um gênio acabou por encontrar o seu Céu Azul. Nas ruas de Santos (SP) muitos se despediam do músico com palmas e trechos de suas letras sendo entoados. 
Duas grandes perdas seguidas na mesma semana. A Venezuela perde seu herói e o Brasil perde mais um dos seus poetas. Um homem chamado de tirano por seus oponentes e de líder por seu povo. Outro homem chamado de drogado pela crítica e de gênio por seus fãs. Dois homens amados, dois homens odiados. Cada um com sua importância, cada um com seus defeitos, cada um com suas qualidades. Dois homens que farão falta. O mundo está um pouco mais triste e vazio sem vocês. Chávez descanse em paz, seu povo não o esquecerá, suas batalhas serão eternizadas. Chorão realize o sonho de abraçar seu pai aí nesse outro mundo, seus fãs nunca te esquecerão, suas letras ainda hão de embalar muitos casais por aí. Dois errados que de algum modo deram certo. 
(Luíza Gallagher)

Homenagens dos fãs à Chorão


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Entre

Entre matar ou morrer escolhi fugir, Não sou tão mau para matar Não sou tão bom para morrer. Entre o inferno e o paraíso escolhi o purgatório, Não sou tão cruel para sujar de sangue minhas mãos Não sou tão santo para em sacrifício abdicar minha vida. Entre ela e você escolhi a solidão, Não sei decidir, nunca soube Não sei como ficar, muito menos como ir Entre o herói e o vilão, Me fiz o covarde. (Luíza Gallagher)

Vem para o mar

Vem para o mar menina mergulha tuas tristezas deixa o sal grudar na pele as ondas ão de levar os maus pensamentos. Vem menina, entra no mar abraça essa saudade deixa transbordar do peito essa angústia. Vem para a água menina vem que ela lava leva embora as mágoas afoga os pesadelos. Vem menina, vem para o mar é verão é tempo de (a)mar. (Luíza Gallagher)

Árvore do Amor