Pular para o conteúdo principal

Anna e o Conceito Wabi-Sabi



O quadro torto na parede...
A marca do copo no canto
da mesa de madeira...
O prato de cerâmica lascado...
A linha solta da almofada velha...

Anna gostava do erro,
do falho, 
do que se assemelhava a ela.

Esses pequenos
desvios da perfeição
cativavam a menina.

Ela achava que eram exatamente eles
que davam vida a um lar.
O charme da transitorialidade do mundo.

Marcas de vidas vividas
de fissuras causadas pelo tempo,
tal qual rugas no canto dos olhos.

Anna sempre valorizou 
a beleza do imperfeito
"São os defeitos
que contam as histórias."

(Luíza Gallagher)

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Acordar

(Luíza Gallagher)

Não gosto de gente como você

Não gosto de gente como você Não gosto dessa presunção Nem da arrogância Muito menos da prepotência. Mas é você... Não gosto de gostar tanto de você Mesmo com a presunção Principalmente pela arrogância E até pela prepotência que te cai tão bem. Não gosto de gente como você mas gosto, muito mais do que deveria, de você. (Luíza Gallagher)

Você foi

Você foi a causa e a consequência o meu erro e o meu acerto a culpa e a desculpa o desejo e o temor o ódio e o amor você foi e nunca mais voltou. (Luíza Gallagher)